Curso de Especialização em Ética, Valores e Cidadania na Escola

Saúde na Escola

Video-aula 3
Introdução: Saúde na escola
Prof. Li Li Min – USP

Nesta vídeo-aula o professor Li Li Min faz uma síntese dos assuntos do módulo. Ele cita como fatores relevantes e que precisam ser assunto dentro da escola também:
- Mortalidade no Brasil – Principais causas: externas (violência) e orgânicas
- Como avaliar se o crescimento físisco está na curva normal
- Anorexia
-TDA-H
- Afetividade – gravidez na adolescência
 -Violência escolar – Bullling
- Drogas
- Informações – mídia – comportamento – consumismo – valores formatados pelas mídias
- Stress
- Depressão – transtorno de humor
- Cuidados com a saúde



Vídeo-Aula 4
Saúde do professor 
Profª. Paula Fernandes

- Problemas na voz
- Problemas posturais
- Stress

Saúde Vocal - Principais problemas de voz
 Profª Lucia Mourão
                A voz é um instrumento de trabalho importantíssimo para o professor, sem a qual ele não consegue trabalhar.



Os problemas vocais são causados por diversos fatores dos quais pode-se destacar:
- Excesso de uso da voz;
- Espaços acusticamente inadequados fazem com que o professor fale alto demais, o que traz grande risco de problemas;
- O professor, em sua formação, teve dificuldade de usar bem a voz na escola;
- falta prevenção, o professor só procura médico quando o problema esta instaurado.
Coisas que auxiliam:
- Hidratação: melhora a qualidade da voz,  a ação da articulação e amplificação do som;
- Articular com movimentos mais amplos, som sai mais alto e melhor ouvido;
- Falar de frente para a turma;
- Articular mais e ter variação melódica;
 -Respirar: bom controle respiratório
- Mito: A pastilha e bala de gengibre não são indicadas pois, na maioria, possuem efeito anestésico; assim, forçam a voz
- Voz:  principal instrumento de trabalho -  cuidar dela -

Postura do professor
Prof. Luiz Boaventura

Dor nas costas -  a grande maioria das pessoas já sentiram dores nas costas – razões:
- Posturas inadequadas;
- Sedentarismo;
- Hérnia de disco;
- Sobrepeso;
- LER/DORT

Para melhorar estas dores:
- Alongamento antes de entrar para a sala de aula
- Utilizar o quadro apenas até a altura dos olhos
-Relaxar os ombros e imaginar que há uma  linha puxando para cima: ajuda a corrigir a postura

Stress do professor
Profª. Paula Fernandes



Stress:  Reação do organismo que tem componentes físicos e psicológicos,  desencadeada por estímulos que geram medo, confusão e felicidade:
3 fases:
- Alerta – contato com o estimulo estressor;
- Resistência: estímulo intenso, dura um bom tempo e/ou a pessoa não tem estratégias para lidar com a dificuldade surgida;
- Exaustão : aparecem outras doenças – depressão, pânico, doenças físicas;
Ápice do estresse do professor: Síndrome de Bornaut (exustão completa, impossibilidade de reação);
Causas:  excesso de trabalho, falta de tempo, falta de recursos e más condições de trabalho. Alguns lidam bem outros não com situações limites- a maneira que cada um lida com o estimulo é o diferencial para desenvolver ou não – subjetivo.
Para prevenir ou melhorar:
- Restaurar a dimensão coletiva de trabalho;
- Manter a calma;
- Fazer a nossa parte e esperar melhor;
Enxergar o melhor lado da situação;
Focalizar no que pode ser feito, no que dá certo;
Não desenvolver dependência;
Flexibilidade;
Exercícios físicos, alimentação adequada, bom sono;
 - Crie um ambiente de trabalho adequado;
- Dialogue com os superiores;
- Mantenha-se em formação;
- Disponha de horário de estudo e lazer;
- Cuide da saúde física e emocional;
- Conte com o apoio dos colegas;
- Mantenha a indisciplina sob controle;
- Tenha boas condições de trabalho;
- Conheça o PPP da escola;
- Seja prestigiado;



Vídeo-Aula 7
Crescimento e desenvolvimento ponderal
Prof. Li Li Min

Profª Lilian  Min
Crescimento: variável – resultado da maturação óssea
O crescimento ocorre em 3 períodos: 
1ª infância – entre 1 e três anos
2ª infância – entre 4 e 8 anos
Puberdade –  entre 9 e 17 anos
Crescimento na 1º infância – fator mais importante é a nutrição adequada
Nesse período fatores hormonais são importantes



Vídeo –Aula 8
Distúrbios alimentares: Anorexia, Bulimia, obesidade
Profª . Paula Fernandes – UNICAMP


Distúrbios alimentares acontecem por interação dos fatores biológicos, psicológicos, familiares e sócio –culturais.
O culto ao corpo difundido na sociedade atual é um fator importante.

Profª. Lília de Souza Li

A adolescência, por ser fase de crescimento, é bastante vulnerável para estes tipos de distúrbios. Nesta fase, sobe até 14% a necessidade de ingestão proteica alimentar.
O principio que deve nortear a alimentação é expresso através da pirâmide alimentar.



Transtornos alimentares são transtornos psiquiátricos. São  comuns  nesta fase:
- Anorexia nervosa;
- Bulimia nervosa;
- Transtorno alimentar não especificado;
- Anorexia atípica;
- Bulimia atípica;
-Transtorno de compulsão alimentar periódica;
- Outros.
A psicopatologia central da anorexia e bulimia é  preocupação excessiva com o peso e com a forma corporal, medo mórbido de engordar.
Ainda é possível perceber uma auto avaliação muito negativa – insatisfação e percepção errônea com e de si mesmo que fazem com que a pessoa use métodos inapropriados para alcançar este corpo.
As causas são multifatoriais, existem componentes genéticos, desequilíbrio dos neurotransmissores, alteração hormonal como causa ou consequência, alterações psiquiátricas e psicológicas. Sempre há fatores predisponentes ambientais. Manifestação do ideal de beleza 
Bulimia significa fome de boi – compulsão alimentar – episódios recorrentes com perda do controle. Caracteriza-se por comer demais e, por medo de engordar e culpa, usam métodos compensatórios como vômitos, laxantes, diuréticos. A frequência deve ser de 2 vezes por semana durante três meses.
 A Anorexia aparece mais precocemente – 12 a 13 anos;
A Bulimia tende a ser mais tardia – 16/ 17 anos.
A Anorexia é uma doença complexa, de alta gravidade e com perigo de morte. 20% dos casos chegam a óbito, e entre 10 a 20 % se cronificam com melhoras e recaídas constantes. 40% tem um único episódio.
Para o tratamento é sempre importante a presença de uma equipe multidisciplinar com diversas especialidades.
A Obesidade é um distúrbio metabólico energético onde ocorre o armazenamento excessivo de energia no tecido adiposo sob a forma de triglicérides
Doença complexa multifatorial que envolve fatores genéticos, comportamentais e ambientais
Pais obesos aumenta muito o risco de obesidade do filho na vida adulta –  quando ambos os pais são obesos – 80% dos filhos o serão na vida adulta.
Grande ingesta e pouco gasto energético, associados a  hábitos alimentares menos saudáveis e sedentarismo, caracterizam este distúrbio.
 São três os objetivos do tratamento:
- Readequação alimentar;
- Mudança de hábitos;
- Otimização da atividade física.
O tratamento da obesidade na infancia e adolescência  requer envolvimento de toda a família, já que os filhos aprendem padrões alimentares inadequados com os pais.
Ao perceber algum caso de distúrbio alimentar em sala de aula:
- Forneça informações para a classe;
- Incentive a busca de ajuda;
- Dê  o suporte  adequado necessário: amor, acolhida e proteção.



Vídeo- aula 11
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - TDA-H
Prof.ª Paula Fernandes

O objetivo de estudar TDA-H não é saber fazer o diagnóstico, mas reconhecer as características para que se escolha as melhores alternativas de atuação.
Define-se como transtorno comportamental e neurológico de causas genéticas e ambientais. Aparece na infância e pode se estender por toda a vida. É caracterizado pela tríade sintomatológica:
                - Desatenção;
                - Hiperatividade;
                - impulsividade.
Os prejuízos extrapolam a vida acadêmica, invadem a vida social e os relacionamentos:

Desatenção



- Não percebe detalhes; 
- Parece não escutar quando falam com ele;
- É facilmente distraído;
- Dificuldade de organização;
- Não segue regras e instruções;
- Não termina suas tarefas;
- Perde coisas importantes;

Hiperatividade



- Não consegue envolver-se em atividades silenciosas;
- Está sempre a mil por hora,  consegue estar em todos os lugares ao mesmo tempo;
- Agita mãos e pés ou se remexe na cadeira;
- Tem dificuldade em permanecer sentado;
- Corre exageradamente;
- Fala demais.

Acomete  5 a 13% das crianças em idade escolar. Pode persistir na idade adulta em metade dos casos comum em meninos 10 a 25% dos casos são em meninas
Tipos: predominantemente desatento,  predominantemente hiperativo-impulsivo e combinado

Impulsivo:

- Dá respostas precipitadas a perguntas não terminadas;
- Tem dificuldade de aguardar a sua vez;
- Interrompe ou se intromete em conversas alheias.


Desatento:

- Mais comum em meninas;
- Altas taxas de prejuízo acadêmico;
- Desorganizadas distraídas;
- Não conclui a atividade;
- Nível alto de retraimento e isolamento social, que pode provocar  evasão escolar.

Hiperativo/ impulsivo:

- Agressivo
- Sente-se rejeitado;
- Impopularidade;
- Agitado, inquieto impulsivo.

Combinado:

- Prejuízo grande no funcionamento global;
- Rejeitadas pelos colegas;
- Falham em fazer planos e prever situações;
- Quadro clínico na escola: alteração nas habilidades linguísticas;
- Falta de noção de espaço – desenhos que não cabem na folha;
- Dificuldades de reconhecer símbolos gráficos;
- Não pára sentada;
- dificuldade em prestar atenção;
- Pouca coordenação motora – crianças  desajeitadas;
- Tendência a estar sempre em movimento e dificuldade em terminar as tarefas.

Diagnóstico:
- Fundamentalmente clínico-  neurologista, psiquiatra e psicólogo
- Feito com pais , criança e escola para perceber se não é uma questão situacional.
- Provavelmente em atividades pelas quais ela não tem interesses
-Tem que estar presente em dois ou mais contexto e seguir critérios do DSM IV ou CID 10.


Causas multifatoriais:
-  Genéticas;
-  Biológicas;
-  Físicas;
-  Psicossociais,

Consequências:
-  baixo rendimento escolar;
- perda da auto-estima;
- Tristeza;
- Desinteresse;
- Falta de motivação;
- Episódios de depressão;
- Adultos inseguros e com inabilidade social;
- Abuso de álcool e drogas.

Tratamento:

- Mutifatorial e específico para cada caso e de acordo com o contexto;
- Medicamentoso ou psicoterápico e requer o envolvimento da família e da escola;

Possibilidades de intervenção na escola:

Informar, conscientizar, orientar pais, equipe escolar e alunos com o objetivo de ajudar a todos a compreender os sintomas e os prejuízos que o TDA-H pode causar.
- Desfazer rótulos prévios- 
- Melhorar a auto-estima:  sentir-se amadas, acolhidas e aceitas;
- Ajudar aos pais a compreender a situação do filho;
- Fazer calendário e acompanhá-lo com a criança para ajudá-la a se organizar;
- Premiar respostas e atitudes adequadas –
- Fazê-la sentir –se inserida no contexto de sala de aula;
- Envolver pais. 




Vídeo-Aula 12
Retardo Mental e Autismo
Profª Paula Fernandes– UNICAMP

            Retardo Mental: pessoas com habilidades intelectuais abaixo da média com inicio antes dos 18 anos de idade. Como conseqüência ocorrem problemas no funcionamento diário, na comunicação, na interação social, nas habilidades motoras, nos cuidados pessoais e na vida acadêmica. Prevalência de 1 a 2 % da população. Divide-se em 3 níveis – leve, moderado e grave
             
            Atualmente utilizamos a terminologia  Pessoa com Deficiência Intelectual para estarmos mais adequados.
            O que fazer?
            - Identificação precoce;
            -Tratamento: controle das alterações comportamentais, agitação motora, agressividade, hostilidade, hiperatividade, etc.
            - Treino das habilidades sociais, estímulos favoráveis,
            - Informação e treinamento de pais, familiares e professores.
             Importante perceber, porém que esta terminologia, embora ainda constando como corretas, por estarem referenciadas  no DSM IV e no CID 10, estão caindo em desuso.
            Autismo: Transtorno invasivo do desenvolvimento com prejuízo na interação social, atraso na aquisição linguagem, comportamentos est3ereotipados e repetitivos, mais comum em meninos. É identificável a partir dos 2 anos e meio de idade. Nesta fase a criança a inda não fala, resiste aos cuidados paternos e não interage, sem interesse em brincar com outras crianças.
             Características: interesse por brincadeiras estereotipadas, luzes, sons e movimentos, incomoda-se por mudança na rotina, respondendo geralmente com agressões; inteligência e linguagem comprometidas.
            Na escola: Desinteresse por jogos e brincadeiras e em brincar com outras crianças, interesse por brinquedos específicos ou parte deles, atos repetitivos ou estereotipados, ataques de raiva por mudança na rotina, resistência em aprender novas atividades.
            O que fazer?
            - Tratamento individualizado;
            - Intervenções conjuntas: educação especial, aconselhamento de pais, terapia comportamental, treino de habilidades sociais, medicações para melhorar a qualidade de vida e a adaptação da criança;
            - 45% das crianças com autismo: comunicação verbal boa conseguida através de uma educação direcionada

         


Vídeo-Aula 15:
Sexualidade na escola
Profª Marici Brás - UNICAMP

Falar de sexualidade trás em si  algumas dificuldades para abordar o tema: tabus, preconceitos, pudor etc.
É importante, porém  falar sobre sexualidade com os adolescentes, por isso este é um tema muito relevante para se tratar na escola.
 20% das gravidezes são em adolescentes. No Brasil ao redor de 19% dos abortos ocorre também em adolescentes.
A sexualidade está presente no indivíduo desde o primeiro ano, mudando apenas a fonte de  prazer:


Existe confusão entre adolescência e puberdade.  A adolescência está compreendida entre infância e a fase adulta. Nesse momento ocorre um processo de desenvolvimento amplo biológico, psicológico e social do individuo. A puberdade é um fenômeno de transformação biológica-corporal decorrente de transformações hormonais do eixo neuro-hipotalâmico, é universal e tem limites bem estabelecidos: Desenvolvimento dos genitais, gônadas estirão do crescimento, caracteres secundários, etc. O objetivo final da puberdade é o desenvolvimento da função reprodutora e o  objetivo final da adolescência é a identidade individual e a autonomia deste indivíduo.
Na adolescência o individuo sofre ao luto pela perda do corpo infantil, pela perda dos pais da infância e pela perda do papel sócio-familiar da infância e identidade.
São 3 fases da adolescência:


A 2ª fase é marcada pelas últimas transformações físicas e assimilação mais harmoniosa do papel da pessoa na família e sociedade. Nas  meninas ocorre entre 13 e 16 anos  e nos meninos entre 14 e 17. O maior conflito desta fase é o desejo de independência e a grande necessidade de estar com a família.



Na adolescência ocorrem as diversas práticas sexuais desde a masturbação até a homossexualidade e a relação forçada.
São temas importantes nesta faixa etária a masturbação, o ficar, a iniciação sexual e a virgindade, a diversidade sexual e a homossexualidade.



Vídeo-Aula 16:
Sexualidade e prevenção de risco
Prof.Lilian Freire Rodrigues de Souza  – USP
Profª Marici Brás – UNICAMP

Na faixa etária dos adolescentes teve aumento de DST e  AIDS. 4 a 20% dos adolescentes nunca usaram camisinha,  o uso do preservativo tem significado afetivo e de auto- afirmação nesta etapa, havendo necessidade de se criar este hábito.
Muitos professores não se sentem confortáveis ao lecionar esta temática, necessitando de auxílio para desempenhar esta função. Na dinâmica de ensinar a usar o preservativo, não deixar de abordar outros assuntos, a questão dos valores, conversar sobre a afetividade entre homem e mulher, sobre as escolhas, sobre sentir-se pressionado pelo grupo, parceiro.
A prevenção vem muito mais por estas reflexões do que pelo simples fato de ensinar a usar camisinha.
As meninas ficam gravidas nas primeiras relações e acabam assumindo sozinhas. Trabalhar a questão da responsabilidade compartilhada.



Vídeo-Aula 19
Violência  nas escolas
Prof.ª Lilia Freire F. de Souza – UNICAMP



ADOLESCÊNCIA,  momento crítico em que  a pessoa passa por mudanças biológicas , cognitivas emocionais e sociais, em que se decide padrões de comportamento é momento de vulnerabilidade e risco. Mas isto está ligado aos aprendizados ocorridos a na infância.
Os problemas psicológicos e comportamentais da adolescência são de três tipos:
- Abuso de substância;
-Problemas de internalização como ansiedade e depressão;
- Problemas de externalização -  comportamento delinquente.
Distúrbio de conduta: comportamento antissocial repetitivo, pode ser desencadeado por aspectos psicossocial e outras vezes por aspectos psicopatológico. Inclui desobediência, birra , chegando a destrutibilidade, mentiras e roubo. São os problemas mentais mais comuns na adolescência presentes em 7% dos meninos e 3% das meninas
Agressão física na infância é um problema de saúde publica na sociedade. Crianças agressivas poderão tornar-se pessoas violentas, podendo ser precursor de problema mental na vitima como no agressor como uso de drogas, acidentes relações abusivas, paternidade negligente  abusiva e tentativa de suicídio.
Houve aumento de mais 300% a 500% de crianças infratoras privadas de liberdade no Brasil.
Fatores de risco para distúrbios de conduta: há fatores de risco individuais como características individuais, biológicas, comportamentais e cognitivas, mas há fatores de risco contextuais, familiares e sociais, vários fatores ao mesmo tempo agem de forma cumulativa levando a delinquência juvenil. Como fatores de risco familiares e sociais, está a questão de limites, não tendo a capacidade de impor as regras, pais negligentes, famílias disfuncionais, doenças mentais nos pais, associadas a fatores sociais como pobreza, fracasso escolar, desemprego e faltas de apoios que levam este individuo a  marginalidade.
Fatores que promovem a violência:
- Práticas parentais inadequadas;
- Consumo de álcool e drogas;
- Inserção em gangues;
- Morar em áreas pobres e densamente povoadas;
- Vida familiar marcada pela pobreza e grande número de descendentes;
- Negligência parental;
- Padrões de cuidado e supervisão parental inadequada
- Agressividade.
- Temperamento impulsivo;
- Baixa inteligência;
- Evasão escolar.
Os meninos são mais propensos a envolver-se em violência, mas quando se fala em  bater em membros da família ambos, menino e menina,  têm a mesma propensão. As meninas tem mais resiliência sendo menos propensas a se tornam violentas neste contexto.
Dos 3% de meninas citados anteriormente e dos 7 % de meninos, propensos a violência, pequena parcela reincide, mas estes tendem a persistir na marginalidade.



Video-Aula 20
Bullyng
Prof.ª Paula Fernandes – UNICAMP

Bullyng é um termo inglês sem tradução especifica, mas diz respeito ao comportamento agressivo dos alunos, pode ser agressão física, verbal e moral que ocorre repetidas vezes sem motivação evidente e realizada por vários estudantes contra outro – relação desigual de poder. Pode ocorrer na sala, no recreio, na entrada e saída,etc.
É um fenômeno comum no mundo todo, 50% das crianças em idade escolar já foram vítima e 10 % são vítimas regulares. Mais comum entre meninos e com atos ais violentos, em meninas é mais raro e caracterizado por agressões verbais e atos de exclusão e de difamação.
Os agressores são estudantes com comportamentos hostis com outros estudantes, geralmente se consideram melhores que o agredido e acreditam na impunidade na escola, o que reforça o bullyng. Geralmente vem de famílias desestruturadas, pai violentos, agressivos e autoritários e geralmente jáa foram vítimas de agressores e pode ter co-mormidade com transtorno de conduta e TDA-H
O alvo são alunos quietos inseguros com poucas habilidades sociais e não reagem e fisicamente menores, mais frágeis. é comum com Alunos novos ou de raças ou religiões diferentes. As testemunhas geralmente são alvos indiretos que presenciam, mas tem medo de falar, por medo de se tornarem vitima. Os agredidos geralmente não buscam ajuda por acreditar na impunidade e medo de ser mais agredidos ainda. Quem presencia geralmente minimiza o problema, tentando não tomar atitude em relação ao problema de modo que ele se perpetue e fique mais grave.
Cyberbullyng: trata-se do bullyng na internet que ocorre de diversas formas e em grau que favorece o sofrimento tanto quanto o outro e geralmente ocorrem emparelhados, dificilmente vem sozinho.
As vítimas tem um grande sofrimento que atrapalha o relacionamento social e queda do rendimento, resistência de ir para a escola, troca de escola, evasão escolar, depressão, pânico e fobia escolar.
A s principais caraterística é apelidar ofender humilhar excluir perseguir assediar até furtos e quebras de objetos, dentre outros.
Para mudar esta situação deve-se identificar precocemente. A informação e a conscientização são ferramentas baratas e eficazes no tratamento do bullyng em sala de aula. casos graves deve ser encaminhado para acompanhamento medico e psicólogo tanto alvos quanto agressores eaté mesmo as testemunhas.
Os programas anti-bullyng devem ser implantados: orientação a pais, professores e alunos. Ensinar a todos estratégias para lidar com o problema e medidas de controle de comportamentos.  Tornar o ambiente agradável, seguro e acolhedor.
Para o professor: Estimule o conhecimento deste assunto: palestras, campanhas, inserir no contexto de sala de aula, promover debates, trabalhos em grupo, favorecer a interação dos alunos, criar comitês anti-bullyng do qual possa participar membros de todos os níveis. Denunciar o bullyng, não acreditar na impunidade, estimule as denuncias do bullyng e forneça auxilio ao alvos agressores e testemunhas e encaminhe i=os casos mais graves. O professor tem papel fundamental neste processo.


Saúde na escola

Vídeo-aula 23

Uso de substâncias psicoativas

Prof.ª Renata Azevedo



Nesta vídeo-aula discute-se o consumo de drogas principalmente pelos adolescentes. Quando se fala de drogas, além das substâncias ilícitas, é necessário incluir as bebidas, tabaco, etc. o nome mais adequado é substância psicoativa e estas provocam alterações de diversos tipos.

Quando se trata de adolescentes, geralmente o padrão de uso é anárquico, usando mais de uma droga ao mesmo tempo, potencializando os efeitos e aumentando os riscos.

De um tempo pra cá, estudou-se muito, favorecendo o entendimento da dependência como multifatorial, abandonando cada vez mais a visão de que a dependência é causada apenas pela falta de caráter. A sociedade de consumo está fixando que o prazer é estar em estado alterado. A idade média de experimentação tem caído muito, atualmente está ao redor de 11 anos.

Os adultos deveriam se preparar para sanar a curiosidade do adolescente teoricamente, de modo que eles estejam bem informados para quando, em situação de escolha, estejam menos vulneráveis. Os pais devem ser coerentes quanto ao padrão de uso e a educação preventiva.

A melhor forma de lidar é conversar com o próprio adolescente, experimentar não é propriamente estar em dependência, mas já é sinal de alerta.

Este assunto deve fazer-se presente na escola favorecendo o diálogo e a prevenção.





Saúde na escola

Vídeo-aula 24

Mídia e comportamento

Prof.ª Lilia Freire R. de Souza Li



Tópicos considerados nesta vídeo aula:

• Adolescência – período de vulnerabilidade;

• Mídia – importante meio de socialização – retrata modelos de conduta, fornece estímulos;

• Adolescente acredita que a mídia influencia a todos menos a si mesmo;

• Exposição a agressividade;

• Tempo médio de uso de mídia 35 horas a 55 horas semanais de mídia;

• 200.000 cenas de violência aos 18 anos;

• 15000 de sexualidade;

• Impacto negativo – excesso de mídia até 2 anos esta relacionado a atraso no desenvolvimento psicomotor e outras implicações;

• A maior parte da violência está nos vídeos infantis – 100% dos vídeos infantis em cenas de violência, isto gera como consequências condutas agressivas, dessensibilizarão a violência , medo, depressão, saúde na escola;

• Adolescentes que se expõe a cenas sexuais corre risco de iniciar precocemente a vida sexual;

• Escola e pais não tem cumprido seu papel de educar para uso adequado da sexualidade;

• Internet – acesso facilita conteúdos inadequados- pedofilia cyberbullyng, etc;

• Evitar computador no quarto para uso sem monitoração;

• Mídia substitui outras atividades como esportes e leituras, reduz a interação no mundo real e concreto, preferindo o virtual;

• Vídeo game são educativos, favorecendo muito o comportamento violento;

• A repetição dos jogos aumenta os efeitos;

• A fidelidade da parte gráfica faz com que o impacto seja maior;

• A publicidade também é um fator de risco que influencia muito;

• Papel dos professores em educar sobre mídia, uso e abuso de drogas, consumo, etc.



Saúde na escola
Vídeo-Aula 27
Stress na infância e na adolescência
Prof.ª Paula Fernandes – UNICAMP

·         Hoje – muitos estímulos;
·         Tecnologia – menos espirito de equipe colaboração;
·         Stress- equilíbrio d pessoa é  quebrado, a pessoa;
·         Ansiedade: surge em momentos de stress –nem sempre é ruim – energia que move a gente;
·         Stress infantil: toda criança enfrenta situações difícil. –características da vida moderna desencadeiam stress;
·         Fatores externos: brigas, perdas, nascimento de irmãos, troca de escola, doença dos pais;
·         Quando não tratado traz outros sintomas;
·         Situação pode ou não ser estressante, dependa da estrutura emocional a criança;
·         O papel do professor: conhecer os alunos motivá-los a questionamento;
·         Respeite o ritmo; promova atividades calmas;
·         Incentive a perguntar;
·         Escute o aluno;
·         Promova atividades em grupo.
·         O professor é modelo


Saúde na escola
Vídeo-Aula 28
Depressão e ansiedade na infância e adolescência
Prof.ª Paula Fernandes – UNICAMP


·         Depressão: frequente em crianças e adolescentes;
·         Prevalência de 1% a 5% ;
·         Depressão é transtorno de humor ou afeto com transtornos orgânicos;
·         Deve durar mais de um mês;
·         Causas multifatoriais: biológica, genética, psicológicas e sócio-culturais;
·         Dependência de drogas, exigência acadêmica acentuada, abuso e violência doméstica;
·         Risco de suicídio;
·         Baixa-auto estima;
·         Hipoatividade;
·         Na escola queda do rendimento, falta de motivação choro fácil;
·         Consequências compromete o desenvolvimento e o funcionamento social;
·         Tratamentos possíveis: medicação, osicoterapia e rede de ajuda escola, amigos, família;
·         Aprender habilidades para lidar coproblemas futuros;
·         Favorecer o desenvolvimento integral da criança.

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