Curso de Especialização em Ética, Valores e Cidadania na Escola

domingo, 23 de outubro de 2011

vídeo-aula 22 - Prática de projetos e transversalidade em sala de aula: questões de Gênero no cotidiano escolar

Temas transversais e estratégias de projetos



           Para trabalhar os temas transversais é necessário saber que os mesmos proporcionam  a formação moral do sujeito de modo que ele se torne crítico, ativo, autônomo, consciente e ético, ou seja, sujeitos de sua própria história.
            Desta forma, no intuito de que haja sucesso no trabalho com eles é importante seguir algumas etapas: 

  • a seleção do tema transversal;
  •  decisão pedagógica coletiva;
  • adesão voluntária;
  • projeto interdiscipinar. 
          Vale frisar que este deve estar inserido em um dos grandes eixos propostos pelo MEC.
            As questões de gênero, tema proposto nesta vídeo-aula, podem ser planejadas dentro de três eixos distintos. A saber: ética, orientação sexual e diversidade cultural, o que define a abordagem é a demanda.
       O Construcionismo social (Psicologia Social) e a socialização de gênero (aprendizagem) são as teorias que melhor embasam o trabalho pedagógico com os gêneros.
            As questões de gênero estão sempre relacionadas à Sexualidade. Neste contexto deve-se entender sexo como determinação genética na medida em que os genes dão certo formato à pessoa, a sexualidade como o significado atribuído à condição definida geneticamente - singular, mas influenciada por quem eu convivo e principalmente as relações de gênero como representações socialmente constituídas:
              Na sociedade em que se está inserido, que tipo de relação existe entre o feminino e o masculino? Gera hierarquia, dominação? É uma sociedade tradicionalmente patriarcal? Isto influencia o que se entende como homem e mulher.
               Como se exercita o respeito às diferenças naturais do ponto de vista biológico, mas muito desiguais a partir das relações estabelecidas coletivamente?
             A sociedade é sexista, ou seja, divide o mundo entre homens e mulheres. As práticas escolares reforçam isto o tempo todo, ex.: fila de meninos e meninas - faz-se assim porque aprende-se assim e não se questiona que esta é uma forma de aprender a desempenhar os papéis.
               Não  se costuma inverter a ordem e o convite para tratar as questões de gênero é isso: Inverter a ordem e repensar a lógica que está posta!





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